As 3 etapas básicas de uma estratégia multicloud

Em 2020, a digitalização dos processos corporativos ganhou ainda mais força e escala. Hoje, no Brasil e no mundo, a maior parte das empresas opera em várias nuvens — geralmente no modelo conhecido como multicloud —, distribuindo sistemas e aplicações de acordo com as especificidades de cada nível de serviços.

De acordo com uma pesquisa recente, 95% das empresas operam em um infraestrutura complexa, aliando nuvem pública e privada.

Na prática, a escolha faz sentido porque é preciso ir além de ambientes de data center no local e, a depender da demanda, partir à adoção de um mix otimizado de nuvens. O resultado desse movimento é natural: um ambiente multicloud que reúna o melhor dos dois mundos. 

Por multicloud, entendemos a construção personalizada de um ambiente poderoso, capaz de atender às necessidades específicas de cada empresa. Mas, atenção: na ausência de uma estratégia eficiente de multicloud, é possível que haja uma confusão de tecnologias que escalam de modo descontrolado, levando a gastos excessivos e provocando vulnerabilidades de segurança. Ou seja: mais do que implementar, é preciso gerenciar o ambiente multicloud. 

A boa notícia é que não importa em qual posição você está em sua jornada multicloud: não é tarde demais para uma abordagem realmente estratégica. A melhor forma de começar é manter o foco em três etapas essenciais ao sucesso da multicloud.  Confira! 

Primeiro, estabeleça seus objetivos 

Ao desenvolver sua estratégia multicloud, é importante se concentrar no problema que você precisa resolver. Na operação, o objetivo pode ser agregar performance à extração de relatórios diários ou, então, maximizar a segurança dos dados financeiros que trafegam em seus sistemas.  

Além disso, outras variáveis também precisam aparecer ao longo do processo de decisão, validando a melhor ─ e mais duradoura ─ escolha. O controle de custos, por exemplo, é uma preocupação recorrente e merece a atenção das lideranças.  

A mensagem final, porém, é clara: seja qual for o output esperado, mantenha-o na frente e no centro durante a jornada à nuvem. 

Em seguida, conheça seu estado atual 

Agora, é hora de avaliar o ambiente que já está em operação. Dos recursos internos à cultura corporativa ─ passando por processos, tecnologias e conjuntos de ferramentas ─ deve ser revisado com cautela. A pergunta importante é: com base nas prioridades e nas limitações, você está obtendo os resultados que esperava? 

Outra boa pedida é, claro, tomar nota das interdependências entre os aplicativos e sistematizar as modernizações que você pretende implementar em um futuro breve. Um roadmap coeso viabiliza as melhores decisões ─ hoje, amanhã e sempre. 

Depois, encontre a casa certa para cada carga de trabalho 

Ótimo! Neste momento, você já sabe onde está e para onde deseja ir. É hora de começar a traçar caminhos para chegar ao destino, certo? Na prática, isso significa examinar cada carga de trabalho e identificar em que local ela deve ser armazenada. 

Há, de fato, muitas (e boas) opções. Você pode decidir deixá-la no data center local ou, em vez disso, substituí-la por uma solução SaaS. A migração para a nuvem ─ seja ela pública ou privada ─, por exemplo, também deve ser seriamente considerada. 

Parece complexo? E é. Sem dúvidas, a tarefa exige conhecimento, disciplina e uma boa dose de análise ─ mas você não precisa empreendê-la sozinho. A ajuda de experts em tecnologia e negócios suaviza o processo e otimiza os resultados, assegurando uma jornada mais tranquila e seguro rumo à competitividade da operação.  

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